"Cigarro após cigarro, a vida –
traduzida em mais um copo
que se partilha ao balcão.
É sempre assim quando regressas
à terra que mais te reconhece –
(ou julgas reconhecer) ou por outra:
onde te reencontras por automáticos
reencontros que se perpetuam –
para além desta breve existência.
Há um copo que se estilhaça (des-
cuidado) na firmeza do chão –
há uma nuvem de fumo no ar
(que eterniza a nossa efémera
presença) confundida em conversas
de um puro regresso ao passado.
E ao final da noite regressas a ti –
[à bagagem de toda uma vida] ou
à incerteza: de uma ida sem volta. "
Miguel Pires Cabral
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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