Será que me engano ao pensar que há demasiados sentimentos em mim,
estou em crer até que amo o que não devia, que odeio quem não queria,
que gosto do que ninguém quer, que menosprezo o que todos procuram.
Mas depois, ao olhar para dentro, chego à conclusão que tudo não vai
além do pensamento, que se calhar o meu sentir é um não sentir enganador,
acabo por perceber que este meu gostar sempre foi racional, controlado.
E pelo que aí dizem, os sentimentos sentem-se, não se pensam ou escolhem.
Todos temos para nós uma realidade que se vive e uma que se imagina.
Ficamos sempre com a percepção de que a imaginada é muito melhor que
a vivida e acabamos sempre por viver divididos entre o que é errado e o
que é imaginado, sem nunca perceber ou entender que errado é imaginar.
Se arriscarmos demais e tentarmos viver o imaginado, corremos o risco de
acertar, podemos por fim acreditar que o imaginado podia ter sido o vivido.
Mas corremos também o risco da realidade não passar de um projecto bem
arquitectado pela nossa mente e podemos na realidade nem ter chegado a
viver. Ficamos então com a certeza que não nos devemos dividir, devemos
sempre ter os pés na realidade e nunca acreditar no que foi imaginado.
segunda-feira, 18 de março de 2013
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