Serás, amanhã, notícia no jornal
e isso de que te importa,
se já nao vou querer saber de ti?
será uma folha morta de nós,
já não te acompanho no silêncio
das portadas,
já de nós não há memória
ao descermos estas escadas.
fomos rio impetuoso
que esbarrou sem liberdade,
na barragem construída
entre rugas de saudade,
fomos vento que passou
tão leve e ledo,
que o amanhã tornou-se um ontem
feito medo.
Fomos alma, fomos cor,
ou coisa breve,
e fomos morrendo os dois
cheios de neve
nos meandros da memória
que nos serve esta liquefeita
angústia que se bebe.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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