"Posso vir a ter outros amores
na hora do tédio
recusado.
Posso vir a ter outro passado
e inventar-me
em formas de viver.
E posso transgredir-me de emoção
renavegar na margem
de outros corpos.
E transmitir de mim
para outras mãos
a chama do sagrado.
E posso várias vezes repetida
condescender-me em gesto
dizer coisas que sei
e que não quero.
E ser imensa
até ao desespero.
Absoluta.
Enorme.
E encher de palavras outros nomes.
Mas é a ti que pertenço."
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
-
Mais uma manhã de chuva, daquelas manhãs que dá vontade de não deixar ir embora porque nos embala num sono em que se fica acordado e se par...
-
Lá fora sentia-se um vento, não se sabe se frio se quente, lá dentro o calor fazia-se cuspir por um daqueles aparelhos de aquecimento que ...
-
Ando completamente sem vontade de vir aqui, com isto dos corte e não sei quê levei um corte de 50% na criatividade, iniciativa e inspiração....
Este poema está absolutamente espetacular!
ResponderEliminarÉ de Manuela Amaral Bárbara ;) Mas... É para lá de fantástico... Obrigado pela visita... Beijinho
ResponderEliminar