domingo, 9 de março de 2014

Cartas anónimas


"Amor, ao leres esta carta vai para o meio do jardim, dá um beijo numa flor julgando que dás em mim; Vai-te carta voando, cada uma diz o que quer, mas eu queria muito que fosses minha mulher..  Passei à tua porta estava dizendo teu pai "Tantas tantas têm caído, mas minha filha não cai!!"... Por teres sido enganada tens andado a cismar, andas toda aferrada, ninguém te pode aturar. Neste dia 1 de Abril, dia da brincadeira, só penso em ti e gostava de estar sempre à tua beira. Tristes dias eu senti, duro é o meu viver, ter-te junto a mim era o meu maior prazer. Queres saber quem eu sou mesmo, hoje podes saber e chorar por toda a vida sem nunca me chegares a ver. Se vires o mar vermelho não te assustes que é sagrado, são as lágrimas de sangue que por ti tenho chorado. 
Ai amor não tenhas pena de não saberes quem eu sou, pensa bem e imagina quem já tanto te amou.
Sou todo teu para sempre, muitas e muitas felicidades... (deste que sempre te ama) "

Isto, pelo que eles contam, porque em Abril se trocavam cartas de amor anónimas... Diz que o meu pai escrevia para a minha mãe! Diz que casaram no primeiro de Abril!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...