terça-feira, 29 de novembro de 2011

E foram os tempos que não passamos juntos
que nos deixam saudade, aqueles que poderiam
ter sido e acabarm por não ser, porque eu
coloquei sempre alguma coisa antes de ti.

E é disso que te queixas e é nisso que eu
insisto. O que não foi nunca poderia ter sido.
Um dia daremo-nos outra oportunidade e
vamos continuar a ser o que nunca fomos.

Não nos podemos queixar de falta de tempo,
ainda temos todas as oportunidades que nao
conseguimos desperdiçar ainda, ainda temos
a vontade que nao nos destruiram ao tentar.

E enquanto a morte brinca de maos dadas
com a vida, podemos fazer toda a batota
que conseguirmos, mas no fim há a certeza
que a morte acaba com tudo o que sonhaste.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os cortes

Ando completamente sem vontade de vir aqui,
com isto dos corte e não sei quê levei um
corte de 50% na criatividade, iniciativa e
inspiração. Se antes as coisas nao ficavam
muito bonitas, agora ainda há-de ser pior.
No fim da crise tento voltar, ou então pode
ser que consiga contornar este corte e fazer
alguma coisa... Até lá!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Greve

Fiz greve mais ou menos meia hora, porque nao consegui acordar a tempo.
E só porque ontem foi uma noite extremamente complicada e os copos nao
acabavam. Ninguem entrava em como alcoolico, e o frio nao assustava.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fu*

E eu que já estava mesmo mesmo quase a entrar de fim de semana, às 15:00 diga-se de passagem e fui obrigado a ficar a trabalhar até sei lá quando??!! Fuc*

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Esperamos que o futuro chegasse e nos dissesse
alguma coisa acerca do que seria de nós. Ao que
parece, o futuro chegou e estava à espera que
tivessemos feito alguma coisa por ele. Agora
reparamos que já não há um nós no futuro, porque
desistimos dele. Nada há a fazer por um futuro
perdido num passado coerente e incontornavel.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Olhas lá para fora e ves que o tempo mudou
o sol já não nos entra pela janela dentro,
as folhas já não dançam ao sabor do vento.
Agora, pelo contrário, a chuva faz-se cair
impiedosamente por essas mesmas folhas que
um dia dançaram felizes ao sol. A força
desta precipitação faz com que caiam mortas
num chão coberto pelas suas semelhantes,
agora é tarde demais para voltar a dançar.
para elas o tempo chegou ao fim e os teus
olhos ficam tristes ao ver este triste fim.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sei que tudo ser em vão é triste, mas é.

"Aqui estamos, animados dos mesmos desejos, guiados pela mesma consciencia: que cada um contribua para a fogueira comum com a sua chama pessoal..." Era bonito se assim fosse... Já não é, talvez já tenha sido, não sei. E acaba tudo por ser em vão, porque o que realmente vale a pena arde harmoniosamente.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

GPS

E tu que não sabias por onde ir foste, sem
medo do que se avizinhava desenhaste o teu
caminho por entre mato e pedras e tempestades
e noites assustadoras e caminhos de ninguém.
Os outros que sabiam perderam-se e nao mais
se voltaram a encontrar. Os outros não sabiam,
mas queriam ir atrás dos outros que sabiam.
Perderam-se juntamente com eles e voltaram,
não continuaram a acreditar, descobriram "errar".
É a diferença de quem não segue ninguém, esses,
esses nunca se perdem, porque não sabem para
onde vão e só esses correm o risco de ser felizes.


Eu fui, voltei, voltei a ir e voltei, mas eu tenho GPS.
E ai de mim se não tou a falar mesmo do GPS.

Diferente

Julgaste-te diferente. Julgaste não haver ninguem
igual a ti, olhavas à tua volta e pensavas que
não haveria ninguém capaz de te compreender, que
os teus medos eram tão absurdos que não fazia sequer
sentido partilhá-los, mas afinal, afinal esses medos
que dizes sentir, esses absurdos que te têm impedido
de viver como se continuasse a não haver amanhã
(pensamento e filosofia que foram muito teus), são
partilhados, afinal, por aqueles que sempre te foram
exemples de força e caracter. E afinal, o mal dos
outros acaba por te fazer bem e tu acabas por
não ser má pessoa. A culpa não é tua, sossega...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Eu não acredito em destinho, não acredito na sorte, mas tenho andado com um azar do caraças!!

Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...