terça-feira, 7 de junho de 2011

País "sepultado" à Beira Mar


Aqui jaz Portugal, enterrado à Beira Mar,
de onde sempre avistou o horizonte com
curiosidade e se lançou sem medo à descoberta
do que nao conseguia ver do ponto de partida.
Um Portugal que outrora lutou por ser o melhor,
apesar da sua baixa estatura, que vingou pela
coragem dos seus filhos, criados à sua imagem.
Portugal, de coragem que se acobardou ao longo
dos tempos e agora morreu às maos daqueles que
nunca conseguiram lidar com o nosso sucesso...



Resta-nos esperar aqui, sentados, como sempre
"fazemos", (há uns e outros que vão tentando
lutar contra o "à partida" inalterável destino)
pelas novas medidas de um governo alternativo.

Independentemente do que aí venha ouvir-se-ao
muitas críticas, muitas dessas criticas por
parte daqueles que estavam a apanhar um bom
banho de sol, enquanto os outros faziam o que
realmente devia ser feito... Votar...

Sabemos que o que se aí avizinha sao tempos
negros, doentes, solitários, tristes, monotonos
e acima de tudo, destituidos de esperança,
mas nada iremos fazer para que tal mude...

E assim nos vamos deixando levar por um barco
invisivel que nos afunda, enquanto poderiamos
ter, como uns e outros que por aí andam,
os pés bens acentes na terra e olhar sem medo
um futuro menos prospero, mas nao tao negro
como outros que por "nos" passaram, mas
aparentemente incontornavel, para nós, que
nunca na realidade sentimos as verdadeiras
dificuldades. Aquelas dificuldades que os
nosso avós diziam passar e que para nós
pareciam um pouco exagero de quem já
quer enaltecer um bocadinho o seu estatuto
de pessoa com muita experiencia, que já
ultrapassou muitas dificuldades e nós como
desconfiados que somos, nao acreditavamos.
Agora vamos sentir o que eles sentiram, mas
nao vamos saber lidar com isso com a mesma
facilidade que eles, ou dificuldade...
Eu pelo menos nao gosto muito de sopa...

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