sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eternal Sunshine of the Spotless Mind

How happy is the blameless vestal's lot! / The world forgetting, by the world forgot / Eternal sunshine of the spotless mind! / Each pray'r accepted, and each wish resign'd.

"A couple undergo a procedure to erase each other from their memories when their relationship turns sour, but it is only through the process of loss that they discover what they had to begin with."

Só porque me esqueci de o mencionas nos meus filmes favoritos. E porque o voltei a ver ontem...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pedido informal aos portugueses

Caros portugueses, temos sido diariamente atacados por uma nova estirpe de um virus especulativo chamada "agência de Rating". Ainda meio abalados por esse ataque, que nos coloca numa situação de falência iminente, esperamos que aqueles que "colocamos" no governo nos digam o que fazer.
Pois bem, certamente nao ficaria nada bem, nem seria considerado política e economicamente correcto, ao Sr. Presidente da Republica pedir aos portugueses, tao inocentes, coitados (de realçar a subtileza com que grande parte dos portugueses ludibria o sistema de forma a nunca declarar os seus verdadeiros rendimentos), que nao compremos tantos produtos internacionais, nao lhe ficaria nada bem pedir que tentassemos levantar o comércio nacional boicotando a entrada e a venda de produtos vindos daqueles que nos lançam diariamente para um buraco cada vez mais fundo.
Eu, que nao tenho rosto político, nem posso ser associado a qualquer partido, que até exerci o direito ou dever de voto, chamemos-lhe como quisermos, nao me limito, como a maioria, a criticar certas e determinadas decisoes tomadas pelo governo, tento, dentro das minhas limitações e consciente das limitações daqueles que me rodeiam, ajudar nesta enorme luta comercial e proteccionista, com a minha pequena contribuição ao comércio nacional. Todos sabemos que se nao adivinha um futuro radiante, mas se nada fizermos para mudar o rumo de naçao sem esperança, resta-nos o arrependimento por nada termos feito em prole de uma sociedade massacrada pela televisao, pelas agencias ou em portugues correcto "ficçao".
Portugueses, tão orgulhosos por se considerarem patriotas, façam alguma coisa, barrem os produtos "dali do(s) país(es) vizinho(s)", ajudem-se e verão que esse tal virus mais nao será do que o "cão que ladra enquanto a caravana passa".
Nao esperem que seja um ou outro cabeça de lista de partido que venha dizer para utilizarem um politica preteccionista ao que é nosso. Essas figuras estão limitadas no seu discurso, porque ao dizerem algo desse género, estariam a "assassinar" a ajuda internacional, a recusar a ajuda externa, que no final de contas, tanto precisamos. Isto por todos os anos em que assistimos à deriva de um país, que nem à água foi (de relembrar e realçar que nunca exploramos a nossa costa, talvez para nao fugir à ideologia do "partido os verdes", do qual ninguém gosta).
Por todos esses anos, por todos esses erros cometidos por todos nós (somos todos cúmplices de um crime já há muito anunciado) defendam-se, lutem, desliguem a televisao.

terça-feira, 14 de junho de 2011

.........

Alheio a uma realidade que me rodeia e que,
hoje especialmente, nao me interessa nadinha,
recordo a forma como caminhas para longe de
ti mesma... Recordo aqueles momentos, em que
em silêncio prometias ser diferente. Tinhas
objectivos distantes, que te adivinhavam um
caminho longo e dificil de percorrer, mas que
te davam um certo brilho, uma certa cor que
te diferenciava dos que te rodeavam e te
chamavam louca, nos chamavam loucos...
Recordo-me de como calculei que caminhasses
sempre em direcçao a ti, ao que te completava,
ao que te fazia acordar todos os dias com esse
timido sorriso nos lábios. Hoje reparo, que
afinal, além de termos caminhado para longe
de nós, também acabaste por caminhar para
longe de ti, para bem longe de ti... Juntaste-te
áqueles que caminhavam no sentido de todos os
outros, juntaste-te áqueles sem esperança
no horizonte, afastaste-te com um medo que
não era teu, de um futuro que merecia ter sido
teu... Tudo porque um dia te deixaste invadir
por ideias que nao eram tuas, por ideias que
podias ter mantido longe dos teus passos.
Mas preferiste render-te, ficar comodamente
no mesmo sitio, enquanto as coisas acontecem à
tua volta, enquanto outros buscam o futuro que
era teu. Um dia, um dia vamos voltar atrás e
vamos dar conta de que afinal, deviamos ter
continuado a caminhar juntos para o tal futuro
incerto e diferente, porque eu nao te limitava
e tu nao me conhecias limites. Um dia.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Our problems start when we don't die young

"Everything is worth while
I regret the times we didn't spend
Watching the flowers grow
It doesn't seem to matter
Anymore who's up or who's losing
And my children look so strange
My hopes died along with happiness
Simplicity has become so complicated
From this point on it's down
Our problems start when we don't die young"

terça-feira, 7 de junho de 2011

País "sepultado" à Beira Mar


Aqui jaz Portugal, enterrado à Beira Mar,
de onde sempre avistou o horizonte com
curiosidade e se lançou sem medo à descoberta
do que nao conseguia ver do ponto de partida.
Um Portugal que outrora lutou por ser o melhor,
apesar da sua baixa estatura, que vingou pela
coragem dos seus filhos, criados à sua imagem.
Portugal, de coragem que se acobardou ao longo
dos tempos e agora morreu às maos daqueles que
nunca conseguiram lidar com o nosso sucesso...



Resta-nos esperar aqui, sentados, como sempre
"fazemos", (há uns e outros que vão tentando
lutar contra o "à partida" inalterável destino)
pelas novas medidas de um governo alternativo.

Independentemente do que aí venha ouvir-se-ao
muitas críticas, muitas dessas criticas por
parte daqueles que estavam a apanhar um bom
banho de sol, enquanto os outros faziam o que
realmente devia ser feito... Votar...

Sabemos que o que se aí avizinha sao tempos
negros, doentes, solitários, tristes, monotonos
e acima de tudo, destituidos de esperança,
mas nada iremos fazer para que tal mude...

E assim nos vamos deixando levar por um barco
invisivel que nos afunda, enquanto poderiamos
ter, como uns e outros que por aí andam,
os pés bens acentes na terra e olhar sem medo
um futuro menos prospero, mas nao tao negro
como outros que por "nos" passaram, mas
aparentemente incontornavel, para nós, que
nunca na realidade sentimos as verdadeiras
dificuldades. Aquelas dificuldades que os
nosso avós diziam passar e que para nós
pareciam um pouco exagero de quem já
quer enaltecer um bocadinho o seu estatuto
de pessoa com muita experiencia, que já
ultrapassou muitas dificuldades e nós como
desconfiados que somos, nao acreditavamos.
Agora vamos sentir o que eles sentiram, mas
nao vamos saber lidar com isso com a mesma
facilidade que eles, ou dificuldade...
Eu pelo menos nao gosto muito de sopa...

Verão

o mesmo inferno
de uma existência de quatro estações
(aos nove círculos sobre si mesma)
contudo com uma metereologia
mais favorável


pés turísticos havaianando
por montras que não podemos
comprar, olhando para filhos
que não podemos ter, de casais
com carros que nunca iremos
conduzir, concertos que não iremos
frequentar, estas e outras importantíssimas
lições de vida ( sem ainda sabermos
que as sevícias da vida pouco ou nada
nos ensinam),
bem ACIMA do
nosso poder aquisitivo


mas valha-nos o tempo,
que o sol brilha, a areia queima e a ondulação é perfeita,
surfando uma metáfora pelo tubo( com bandeira amarela)
da nossa afogada mas digna qualidade de vida,
ainda não vasculhando os bolsos para achar
uma moedinha para um Olá


Que deus, esse, deve estar lá para um éden fiscal,
em salutar convívio ( jactos privados, jóias e festas de cocaína)
com a troika santíssima e os adões e evas ceo´s das instituições bancárias,
que nos fazem pagar pelos nossos pecados consumistas


e falar em poemas é um falso alívio,
o descer da perna dormente
de um mero degrau da escadaria social,
como regressar da miséria à pobreza,
de puta a proxeneta,
de um sismo que não nos lega pedra sobre pedra,
a um país de alminhas em reconstrução, à mercê das armas,
saques, violações e corrupção governamental

Por: bruno sousa villar
Em: http://nomadaonirico.blogspot.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança



"She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'd probably break down and cry"
Sweet child o mine!

Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...