Dizia aquele senhor, o Oscar Wilde...
E sim, a vida é realmente muito importante...
Mas porque nao a levar a sério?
Deixei tantas vezes "isto, ou aquilo"
Para trás apenas para aproveitar
Uma ou outra coisa que me ia proporcionar
Uma sensaçao qualquer, ressaca,
No dia seguinte que fosse,
Imediatamente.
Fui deixando nao menos que
Muitas vezes, o futuro,
No qual havia de ter investido
Algum desse tempo "bem deitado fora"
Se me arrependo??
Mas é que nao me arrependo nadinha!!
E agora... Tento levá-la
Um bocadinho mais a sério
Só para me lembrar de como
Foi tao bom ter feito de conta
Que o futuro podia esperar
O tempo que eu quisesse...
Esse futuro nao esperou...
Esperei por outro.
Ainda nao chegou...
terça-feira, 29 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Ao senhor prémio Nobel
"Na ilha por vezes habitada
Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste."
Do senhor prémio nobel português,
José Saramago
Que tenhas mordido a vida até aos ossos!
Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste."
Do senhor prémio nobel português,
José Saramago
Que tenhas mordido a vida até aos ossos!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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