Era um dia quente de Maio, ou seria Junho, perdeu-se no tempo havia muitos anos, e por arrasto ou encantamento esqueceu-se também de que se perdia no tempo. Mas este pequeno pormenor não é importante para a história. Nesse tal dia que se não lembra viu-a a passar, disso tinha a certeza, ela passou, não sabe quando e não tem bem a certeza de onde. Sabe que a voltou a encontrar noutro lado, talvez um mês depois, talvez nem tenha sido tanto tempo. Encontrou-a, dirigiu-se a ela e perguntou-lhe se nunca se haviam conhecido. Também se não lembrava muitas vezes que se esquecia de coisas importantes. Ela respondeu-lhe que sim, que foram casados e as coisas não tinham corrido bem. Não lhe quis perguntar porquê. Saiu. Triste, pelo que se lembrava. Como poderia alguém deixar de amar alguém com aquelas feições. Via nela a sua alegria, a sua razão. Não lhe perguntou se foram casados muito tempo. Ou se já tinham seguidos caminhos diferentes há muito. Depois, deu conta de que esta história não era sua, talvez fosse só a sua imaginação. Também não se lembrava que era doido. Agora percebe-se porque se esquecia tanto, era a sua defesa contra a vida.
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Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
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Às vezes o simples entender do andar do tempo e do desenrolar do seu processo fazia-lhe impressão ao olhar para os que lhe eram de perto......
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Mais uma manhã de chuva, daquelas manhãs que dá vontade de não deixar ir embora porque nos embala num sono em que se fica acordado e se par...
pois...uma maneira diferente de se resguardar .
ResponderEliminargosto, deste género de escrita.
:)
Obrigado Piedade Araújo ;) É sempre agradável saber que passas por cá...
ResponderEliminar;)