E quando deixarmos de ser barquinho de papel a flutuar
seremos barquinho de papel afundado, mergulhao no
turbilhão das águas, seremos barquinho de papel submerso.
mas barquinho de papel continuaremos a ser, porque
podemos até não ter a força da água que nos puxa para
baixo, mas seremos sempre barquinho de papel resistente
como as pedras e vales que traçam o caminho das águas,
nunca deixaremos de traçar o nosso caminho, à superfície
ou mergulhados nas águas turvas e violentas de um rio
que corre sempre para o mesmo sítio. Para o fim.
E serenos estaremos sempre, para deixar o barquinho
quando faltar o ar, porque somos sempre livres de nós,
mesmo dentro do barquinho que seria nosso. Porque
este barquinho um dia pode deixar de ser nosso para
ser meu ou teu, neste rio violento a que chamam vida.
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ResponderEliminarSomos o que quisermos ser ou o que nos deixam ser. Com rota predefinida ou não; com ancoradouros ou não. Às vezes, de nada nos valem. A força, que a partir da nascente nos(de)forma, é tão poderosa que, chegados à foz, somos apenas detritos.
Obrigada pela visita! Volte sempre!
Beijo
Laura
em vez de um barquinho de papel, quem disse que não podemos ser um barco?!
ResponderEliminarpodemos ser barco, ancora, porto, mar e tudo o que a nossa imaginação nos levar.
sabes, um dia o barquinho de papel pode levar a melhor nas águas violentas do rio ou mar feito vida.
beijo
:)
Voltarei com toda a certeza Laura, é um cantinho acolhedor ;) Beijo
ResponderEliminar"Pi" (gosto da analogia), podemos ser o que quisermos, onde quisermos... E no fim mais não fomos que vida... Seremos a história que quisermos inventar e se a imaginação deixar, teremos sido maravilhosos!! Beijo ;)
"É só inquietação, inquietação...
ResponderEliminareu não deitei o barco ao mar para ficar pelo caminho!:)"
E tive de procurar para encontrar. Graças a ti descobri uma obra de arte ;) Obrigado, Beijo
ResponderEliminarhttp://youtu.be/WavxYtR2AqY
ResponderEliminar:)Fica em troca de algumas que conheci no teu outro blog!
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