Pessoas. Todas elas diferentes, todas elas à procura de igualdade. Não, talvez nem todas procurem igualdade, talvez nem todas sejam muito parecidas. Tão depressa encontrámos alguém que se atira para o chão e espera a "misericórdia" de alguém que a levante, como vemos alguém que, com forças que ainda se não conhecem, se levantam como se nunca tivessem caído, como encontrámos aquelas que caem e precisam, de facto, de ajuda para se levantar. E depois, por entre elas, encontrámos uma ou outra que nunca cai. A esses custa mais, nunca saberão o que custa cair e nunca irão saborear o prazer de voltar a estar de pé. Mas pelo menos estas, as que nunca caem, nunca terão de sentir o sabor da misericórdia dos outros, dos que caem porque querem e são levantados... Um ser levantado só porque está ali, no chão e até estorva um bocadinho a quem quer passar. Esses não sentem o sabor de estar de pé, sentem apenas aquele bocadinho em que estão a ser levantados, onde as pessoas lhe colocam a mão, a força, e os levantam, depois não sentem mais nada e deixam-se cair outra vez, só para voltar a sentir "aquela" mão nas costas. A essas pessoas dói sempre. É uma ferida que não sara, só sara quando se está no chão... E assim é difícil ficar de pé.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
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Gosto de pessoas.
ResponderEliminarGostei deste texto.
Obrigado Laura... Sim, as pessoas são fascinantes..
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