Era um homem feliz... Acreditava que o amor um dia o levaria a uma casa... À casa que seria sua por direito, por amor... O que nunca havia compreendido é que o amor era apenas o meio para chegar a uma casa, depois de lá chegado, seria com amor e verdadeira dedicação, talvez algum sacrifício que construiria um lar, o que, ao fim de contas, procurava... Foi tarde que descobriu que o amor não chegava para construir um lar, foi tarde que percebeu que a casa nunca passaria disso só, de uma casa... Independentemente do seu tamanho, da sua fachada, da sua imponência, seria sempre uma casa, sem o amor que esperava como seu, como de direito... E assim foi até ao fim, uma fachada que escondia um amor que nunca seria. um lar que nunca existiria, nunca se percebeu se feliz se triste... Sabe-se apenas que foi sempre construindo mais uma coisa aqui, outra ali. No fim, a casa era um palácio... Tenho para mim que a grandeza exterior servia só para esconder o vazio de dentro. Mas esta é só a minha opinião, os outros quase todos acreditam que foi feliz. Toda a gente adoraria ter um lago no meio da sala. Ainda poucos sabiam que o jardim era a felicidade e que o resto eram só flores!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
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