E a vida nunca é muito mais que nada... Nunca é muito mais que um deixar de ser, um desaparecer em nós, um desaparecer nos outros... Os momentos fantásticos de sempre passam a ser passado irrepetível, os telefonemas de vontade passam a ser uma mensagem anual de boas festas, os momentos partilhados deixam de ser e aos poucos somos nada, somos uma memória perdida em quem já não nos encontra... Somos um silêncio calado nas noites sem barulho... Podemos tentar e acreditar que ainda fazemos algum barulho e gritar, gritar para nunca mais sermos ouvidos... E o fim, dia após dia nos leva para longe de quem fomos e do que quisemos ser, a cada dia o fim puxa-nos para a verdade... A vida é uma longa caminhada para o nada.... E no fim, somos vazio, somos um buraco de memórias, um emaranhado de sonhos perdidos e de vidas desfeitas, um conjunto de desencontros, uma perda de tempo nesse que é de sempre... O fim... E no fim sabemos que ao menos não perdemos sozinhos, o "fim" perde connosco...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
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Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
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Às vezes o simples entender do andar do tempo e do desenrolar do seu processo fazia-lhe impressão ao olhar para os que lhe eram de perto......
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Mais uma manhã de chuva, daquelas manhãs que dá vontade de não deixar ir embora porque nos embala num sono em que se fica acordado e se par...
gostava de ver mais cor na tua escrita.
ResponderEliminarsabes, nós podemos sempre mudar as cores e fazer que elas nos pareçam (sempre) um arco íris.
obrigada pelas palavras gentis que deixas-te no Maresias.
:)
A falta de cor é mais evidente no que se escreve ;) De resto tento sempre pintar a vida com cores bonitas ;)
ResponderEliminarBeijinho *