E os dias, que caem um atrás dos outros, seguidos de noites que se prolongam e se perdem. Perde-se vida, perde-se tudo, perde-se tudo o que se teve e não se ganha o que se ganharia. Em troca da efémera sensação de liberdade de 2 copos cheios de vazio, vistos por dois olhos embriagados que nada vêem, acordamos ao outro dia com o nada que se adivinhava e presos à consequência do vazio. E os dias são só isso, uns atrás dos outros e tudo se perde a cada dia, nada se ganha e a cada noite tudo se perde. E ele, ele ainda julgava que ganhava alguma coisa, foi então que acordou, vazio, cheio de nada do dia anterior e cheio de tudo o que viria a seguir. E assim seguiu, como seguem os que vão andando ao sabor de nada.
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Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
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Às vezes o simples entender do andar do tempo e do desenrolar do seu processo fazia-lhe impressão ao olhar para os que lhe eram de perto......
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Mais uma manhã de chuva, daquelas manhãs que dá vontade de não deixar ir embora porque nos embala num sono em que se fica acordado e se par...
:-) O sabor a nada é capaz de ser o que mais cria mau estar após o sentirmos.
ResponderEliminartanto desalento...
ResponderEliminare o mais grave é que tudo sabe a nada....
:(
O sentimento do vazio que nos cerca pode ser muito cruel... É preciso fugir dele.
ResponderEliminarAbraço.
Pode saber a nada, mas já soube a alguma coisa ;) E é isto que nos fica e é disto que somos feitos... Digo eu ;)
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