"Suspiro a cinzento escuro, nestes dias. Tenho o céu todo a trovejar nos olhos.É muito cinzento, mesmo para um amor daltónico. Cansa-nos a alma mal ela acorda.
Não lhe dá espaço para rasgar um ou dois vincos de riso.
Nada.
Arrasta-nos para o fundo do mundo.
Quando era (ainda) mais novo adorava estes dias. Estava intimamente ligado com o facto de não haver aula de educação fisica. E isso enchia-nos de coisas para fazer. Mesmo à custa de nunca as virmos a fazer.
Hoje em dia, mais precisamente hoje, desmancha-me. Vento, chuva e frio não alimenta muita esperança aos olhos.
Pelo menos aos meus.
Dá vontade de esconder o dia de toda a gente e esticar as pernas numa casa de janelas cimentadas.
Os dias cinzentos têm esse duro dom de descansarem uma lupa sobre o que quer que nos doa peito adentro.
A lupa é tão grande...
Que venha o sol, nem que seja por um quarto de hora, para nos lembrar que há vincos na alma."
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Ando com a neura instalada há tanto tempo... É que, no dia seguinte, as dificuldades, as chatices, os problemas, continuam lá. Mas se estiver um dia de sol, parece que fica tudo mais fácil, um pouco mais leve...
ResponderEliminarEstou tão saturada destes tons cinzentos.
Eh Benedita o sol faz-nos falta, o cinzento já cansa!! Quando chegar o sol atiras com as dificuldades para praia e fazes castelos de problemas e deixas que venha uma onda e os desfaça... Beijo
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