terça-feira, 23 de agosto de 2011

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Caminhas livre, sem preocupaçao, sem peso, leve.
Tentas aproveitar o presente como se o futuro te
nao interessasse. Procuras o prazer imediato,
esqueces-te,como muitas vezes tem acontecido, que
o que realmente interessa demora a construir e
pouco tempo a ser destruído. Continuas a cometer
os mesmos erros de sempre, à espera que te os
aceitem como teus e irremediáveis. Escondes-te
aí, nesse cantinho só teu, onde tal será possivel.
Deixas que a tua vida corra ao sabor das
oportunidades que se te vão aparecendo à
frente. Não te lembras de que, como sempre
defendeste, as coisas têm de ser um bocadinho
calculadas. Coisa que de ti nao fará calculista,
mas leva-te a calcular os riscos e a riscar o
que não queres para o teu futuro. Esqueceste,
amanhã arrependeste e prometes que nunca mais.
E o amanhã chega e deixas-te levar por mais
um momento que sacrifica o teu tempo. Tempo
esse que vais desperdiçando com momentos
"insignificantes", muitos momentos, muito tempo.
E um dia, um dia olharás para trás e quererás
mudar tudo, esses nadas que te ocuparam a
cabeça durante tanto tempo, durante tanto
tempo que te trocaram a noção do que realmente
querias. Foste atraiçoado por essa vontade
incessante de querer aproveitar o momento.
Agora resta-te ficar aí à espera de mais um
momento que não vai chegar, até porque as
vontades mudam e porque nem sempre as oportunidades
surgem. Agora ficas aí a ver aquilo que queres
e a imaginar como seria se fosse "teu". Sim,
porque enquanto viveste o momento, esquecestete
da "eternidade" e ela, ela nao esperou por ti.


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