quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Sinto o mundo a desmoronar, sinto-me ir com ele, não vislumbro ninguém a querer deitar-me a mão, nem que seja ao menos para me empurrar... Tudo à minha volta se pinta em tons de cinza, em tons de negro, nada parece resistir a este fim... As pessoas, coitadas, inocentes, continuam a lutar sem se darem conta que a única coisa que vão acabando por salvar é mais um dia cheia de nada... Porque depois há o fim, o fim de tudo... Há fins a entrarem logo nos inícios, há fins que se prolongam até fins muito longínquos, mas por muito que demorem a chegar, a sua eminência paira em cima de todos aqueles que caminham assustados, não deixa sossegar aqueles que se questionam e apanha desprevenidos aqueles que caminham "perdidos e sem sentido" sem se preocuparem com o que significa o não... E algo me diz que são estes últimos que realmente vivem...
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Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
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Às vezes o simples entender do andar do tempo e do desenrolar do seu processo fazia-lhe impressão ao olhar para os que lhe eram de perto......
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