E enquanto vislumbrava o céu estrelado, dava conta que
uma das estrelas que sempre me acompanhou me começa
a abandonar, não, a estrelinha não és tu, não és só tu, é
tudo o que de bom me fizeste sentir enquanto éramos nós.
Faz-me falta a vontade de correr atrás de ti, sem aquele
medo miudinho que hoje me faz querer fugir, faz-me
falta saber que atrás de ti estava alguma coisa que eu
queria, faz-me falta... Faz-me falta a inocência do inicio.
Dou conta agora que me deixei acomodar a uma vida
da qual sempre me pediste para afastar, descubro medos
que me prometeste vir a sentir um dia, se te não ouvisse,
talvez o sinta porque já te não tenho para me segurar a mão
e dizer que ainda vou a tempo, fazes-me falta só pela
segurança que me davas nas noites em que as estrelas não
tendem a aparecer com o mesmo brilho de sempre...
Sabes, às vezes ainda dou comigo a pensar que podias
voltar a brilhar na minha vida, nesta vida acomodada,
mundana, talvez, nesta vida que me arrasta por um vale
que me cega para o resto, para o resto do mundo...
terça-feira, 3 de julho de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Era uma vez... Um menino muito pequenino, sentado à janela do seu quarto. Dali via um pequeno riacho, umas escadas, daquelas que já não há, ...
-
Às vezes o simples entender do andar do tempo e do desenrolar do seu processo fazia-lhe impressão ao olhar para os que lhe eram de perto......
-
Mais uma manhã de chuva, daquelas manhãs que dá vontade de não deixar ir embora porque nos embala num sono em que se fica acordado e se par...
Sem comentários:
Enviar um comentário