Julgaste-te diferente. Julgaste não haver ninguem
igual a ti, olhavas à tua volta e pensavas que
não haveria ninguém capaz de te compreender, que
os teus medos eram tão absurdos que não fazia sequer
sentido partilhá-los, mas afinal, afinal esses medos
que dizes sentir, esses absurdos que te têm impedido
de viver como se continuasse a não haver amanhã
(pensamento e filosofia que foram muito teus), são
partilhados, afinal, por aqueles que sempre te foram
exemples de força e caracter. E afinal, o mal dos
outros acaba por te fazer bem e tu acabas por
não ser má pessoa. A culpa não é tua, sossega...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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