À medida que a noite se vai prolongando
Vais distorcendo o que é real e confundes
O irreal com a mais pura das realidades.
As bebidas vão ficando mais quentes.
Começas por te alienar do que se passa
À tua volta e vais cometendo uma ou outra
Loucura, que te parece agora acertadíssima.
Cometes um, outro e mais outro erro.
Acordas agora com um sentimento de que nao
Devia ter sido assim, tentas angustiadamente
Culpar aquele copo a mais que te foi quase
Impingido pela tua incessante sede.
Agora, agora é tarde para remediar, mas talvez
Seja a altura certa de tentares corrigir os
erros que já te deste conta de cometer vezes
Sem conta, talvez seja a hora de mudares.
Mudares aquilo que sempre soubeste estar
Errado. Bem sei que é muito mais fácil viver
A noite adulterada com nao sei quantos copos
Vazios de responsabilidade a ser responsável.
Mas assim, assim continuas vazio, continuas sem
Ir conquistar aquilo que nem sempre há-de esperar
Por ti. Continuas a afastar uma realidade que te
Pertence. Copos vazios de sentimentos, de realidade.
terça-feira, 31 de maio de 2011
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