O poema são fogueiras levantadas na garganta
ou um sono inclinado sobre as facas.
Alguém diz, a prumo
todos os nomes queimam,
e há uma deflagração assombrosa,
a palavra acende-se
com uma árvore de sangue ao centro.
Jorge Melícias
in A Luz nos Pulmões
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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